Sustentabilidade

A SUSTENTABILIDADE NA ARCH

Na ARCH o significado da palavra Sustentabilidade é levada a sério, influenciando as decisões e as práticas de gestão, a tal ponto que entendemos que só podíamos tirar partido do desafio que o conceito encerra, melhorando a eficiência dos processos, reduzindo o volume de resíduos ou, a partir destes, obter novos materiais para artigos sanitários ainda mais sustentáveis. E a sustentabilidade começa nos nossos produtos comercializados, que possuem tempos de vida superiores a 50 anos.

O DESIGN

O desenho das peças influencia o seu desempenho hídrico e o consumo de materiais e energia.
A conceção dos artigos sanitários obedece a uma lógica de design eficiente.

COMO TRABALHAMOS PARA A SUSTENTABILIDADE

O PROCESSO SANITÁRIO
A produção de sanitário é a mais exigente na área da Cerâmica e uma das que maior impacto ambiental pode produzir se mal gerida.

Assim o desafio ambiental é maior. O consumo de Energia e os resíduos dos materiais (Gesso, Barbotinas, Vidrados) ou até os efluentes (lamas, gases quentes, efluentes de ETAR) são uma ameaça e também uma oportunidade.

GESTÃO DO DESPERDÍCIO

A melhor forma de obter a sustentabilidade ambiental é garantindo a eficiência do uso dos recursos e, aqui, a ARCH dá um bom exemplo com índices de desperdícios produtivos de topo, tirando partido do domínio que tem do processo cerâmico, ao que não é alheia a engenharia do equipamento concebido criado nas suas instalações.

Assim, logo de início, foi condição que o produto a desenvolver não produzisse desperdício que teria de ser, obviamente, alienado das instalações. Nesse contexto, foi ainda posta a hipótese de o desperdício obtido ser utilizado no fabrico dos sanitários. Estas premissas fazem sempre parte da equação enquanto o desenvolvimento do produto tem lugar.

EFICIÊNCIA HÍDRICA

Não só os recursos têm de ser racionalizados, como os produtos têm de ser eficientes. A ARCH tem como objetivo a conceção de tanques de autoclismo com eficiência hídrica elevada, através de volumes de descarga que, apesar de reduzidos, conseguem garantir o bom funcionamento das bacias, desenvolvidas de acordo com as normas mais exigentes em diferentes mercados.

Ainda com impacto no desempenho hídrico, desenvolvemos com os nossos parceiros esforços para a redução passiva do débito de torneiras e chuveiros, pois o consumo de água sanitária é, em muitos países, um sério problema de sustentabilidade local por escassos recursos hídricos.

A adoção de dispositivos restritores e de comandos inteligentes permitirá reduzir o consumo de água em 15% e de água quente em 20%.

OLARIA DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO

Uma olaria é o local onde as peças de sanitário são conformadas, a partir de máquinas especializadas para esse objetivo.
A barbotina (pasta cerâmica) usada no fabrico das peças contém um conteúdo de água superior a 30% quando entra no molde, iniciando-se a partir daí a sua eliminação através de secagem dos moldes e das peças no interior da olaria.
A remoção da água inicial é realizada com o uso de energia térmica que assegura a vaporização da água para o ambiente e permitindo a secagem das peças e dos moldes, que assim ficam disponíveis para um novo ciclo de enchimento.
Este é portanto um processo que exige grandes quantidades de energia para esta operação.
Em 2018 a ARCH concebeu uma nova olaria cujo layout permitiria o aproveitamento integral dos fluxos térmicos do forno de cozedura, garantindo assim a 100% as suas necessidades energéticas para a secagem de moldes e pré secagem das peças sanitárias.

 

TECNOLOGIA DE ENCHIMENTO CELULAR

A ARCH desenvolveu um sistema de fabrico de peças da olaria baseado num novo conceito de enchimento (de moldes para peças cerâmicas) em “células de enchimento”.
Esta nova tecnologia foi desenvolvida com o objetivo de flexibilizar a produção da olaria, permitindo a construção de máquinas de enchimento em que todos os moldes possam ser diferentes sem que esse facto prejudique a qualidade e os tempos de fabrico de artigos diferentes.

Uma “célula” é uma estrutura com condições de adaptação a diferentes moldes e preparada para trabalhar com parâmetros de operação específicos da peça que se pretende produzir (tempo de enchimento, tempo de vazamento, nivelamento, alimentação barbotina, posição de desmoldagem).
A máquina de células é a infraestrutura onde as células são instaladas e que assegura as utilidades (barbotina, ar de vazamento, ar de secagem, desmoldador) que cada célula vai necessitar para a operação de fabrico da peça cerâmica.
O desenvolvimento desta tecnologia permitiu a simplificação e aligeiramento dos moldes de gesso, além de garantir um aumento do ciclo de vida em 30% para os moldes instalados dado que se asseguram condições ideais de secagem.

 

IMPLEMENTAÇÃO DE ILUMINAÇÃO LED

Desde 2016 a ARCH desenvolveu um extenso plano de substituição de iluminação das suas instalações, com a implementação de iluminação LED em 60 % dos seus equipamentos e edifícios.
Este investimento implicou a substituição de cerca de 500 lâmpadas fluorescentes e incandescentes por tecnologia LED.

 

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