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A nossa história
Uma marca com mais de 100 anos tem certamente uma aura de saber e de simbolismo significativa para os seus parceiros e colaboradores, atuais e passados. É indiscutivelmente um dos exemplos do saber fazer português.
A Valadares sobreviveu a sobressaltos políticos, uma guerra mundial, várias crises económicas e até a convulsões internas que lhe alteraram o destino. Desde 2014 sob a gestão da ARCH, a marca continua a ser um símbolo incontornável de qualidade na cerâmica sanitária portuguesa.
Fundação
Dia 25 de abril é fundada a sociedade "Fábrica Cerâmica de Valadares, Lda" por seis homens do norte de Portugal, com o capital social de 140.00 escudos.
Década de 20
Dedica-se à produção de artigos de barro vermelho (tijolos e telhas, fornos de cozer pão, garfos, sifões, azulejos variados e loiça sanitária.
Anos 30
Iniciou-se a produção de loiça de faiança, que se prolongaria por mais de 20 anos, tornando-se famosa pelo requinte da variedade de peças e desenho na área da loiça decorativa portuguesa.
"Espécimes de rara apresentação chegaram a encontrar-se, numa exposição de cerâmica nos Estados Unidos numa época de apagada posição nacional. Mostrava assim a todo o mundo, a extraordinária sensibilidade artística dos nossos cerâmicos e fabricantes de louça de faiança."
Boletim da Associação Cultural Amigos de Gaia, 7 de Outubro de 1979.
1949
Processo industrial e expansão das suas instalações fabris. A década de 40 trouxe para a Valadares desafios importantes, por razões históricas, mas também para o seu crescimento. Neste período a Valadares inicia a produção de materiais em Grés, com a produção de artigos tão diferentes quanto garrafas para vinho e outro vasilhame, ou fabrico de grés em tubos de saneamento, com a aquisição de uma máquina específica para o seu fabrico.Década de 50
No início da década de 50, face ao crescimento do mercado de construção e infraestruturas em Portugal, a Valadares resolveu investir na produção de louça sanitária com a ajuda de um parceiro tecnológico italiano.
De 1950 a 1955 ocorreram os primeiros ensaios para fabrico de sanitários em pasta de faiança, assim como o desenvolvimento de uma pasta em Vitreous China (Porcelana Sanitária), um material muito inovador para a época. Algo que teve um impacto significativo na renovação da empresa e no crescimento das suas instalações industriais.
Década de 60
A década de 60 ficou marcada pela importância da produção de materiais de revestimento, liso e decorado. A Valadares equipou muitos edifícios na zona Norte e teve também uma importância relevante nas exportações para África, enviando produtos para equipar unidades hospitalares e o parque habitacional, ambos em crescimento acelerado nessa época.
Década de 70
No final dos anos 70, o bloco fabril da Valadares era o mais moderno centro de produção em louça sanitária e azulejos em Portugal, empregava cerca de 1800 colaboradores. Nesta década assiste-se a mais uma entrada na família Valadares, com a construção de uma unidade industrial de fabrico de Mosaico, ao que se seguiu uma unidade de produção de Cimento Cola. A evolução tecnológica permitiu que a cor chegasse aos sanitários, assim como a decoração, ampliando a oferta e respondendo às tendências do mercado.
Década de 80
Esta década representa um período de profunda mudança para a Valadares. Em 1980, o parque industrial era constituído por três fábricas de Sanitário, uma fábrica de revestimentos, uma fábrica de mosaico e ainda uma unidade de cimento cola. A exportação era, já na época, uma realidade consolidada para a Europa e Estados Unidos.
Década de 90
Esta década marca a dedicação exclusiva à produção de louça sanitária, após reconversão da sua capacidade industrial com duas novas unidades de sanitário. Este foi o período em que a Valadares assumiu a sua vocação exportadora, decisão reforçada pela abertura de mercados Europeus e a sua capacidade exportadora atingiu níveis notáveis, estando presente em mais de 70 países. Assiste-se também a uma renovação do Branding da marca e a uma profunda renovação da gama de louça sanitária.
2000
O início de um novo século é um momento de esperança e desafio e a Valadares estava preparada para crescer. Pela primeira vez foi atingida a capacidade de produção anual de 1 milhão de peças, o que permitia abordar mercados internacionais com renovada confiança. Assim cresceu para zonas do mundo até aí vedadas, como o Médio Oriente, Ásia e Oceânia. Além da tradicional qualidade dos seus produtos foi adicionada a capacidade criadora do design e o desempenho técnico das novas coleções.
"Foi sempre uma escola de conhecimento em Cerâmica e de Engenharia, aproveitada em várias empresas nacionais e fora do País."
Eng.º Rocha Ferreira, Diretor de Engenharia e ID&T.
Gresanit
Em 2005, apresentação e comercialização de peças sanitárias feitas em Gresanit.
A Cerâmica de 20 anos de Garantia.
2014
Criada a ARCH (Advanced Research Ceramic Heritage) SA para a concretização de uma nova realidade empresarial, cujo principal objetivo é a recuperação da marca Valadares. Pela primeira vez, a Valadares assume uma vertente de produto à medida, tirando partido da sua capacidade criadora e da flexibilidade do seu parque industrial.
"Em 2014 um grupo de antigos quadros e de novos investidores decidiram pegar na marca Valadares e dar uma segunda vida àquela que já foi a maior cerâmica portuguesa."
Revista Forbes, edição de Outubro de 2016.
Highcer & Highpor
Desenvolvimento e lançamento no mercado de um novo acabamento cerâmico designado por HighCer e Highpor.
2021
Celebração dos 100 anos tornando esta uma das poucas marcas a nível nacional a tornar-se uma marca centenária.
